Eu tenho sido essa eterna contradição, vivido um momento de "metamorfose ambulante". Mas talvez tudo isso seja o lance do "supera-te".
Quantos textos escrevi aqui sobre aceitação, sobre conhecimento, sobre o florescer? Pois é, meus textos refletem meus momentos e agora eu estou no momento de superar e viver em absoluta tranquilidade a minha nova versão!
Acontece, que ao me olhar no espelho e não me reconhecer eu passei a entender que é exatamente isso que preciso lidar, o me reconstruir todos os dias!
Você vai me perguntar se estou bem, e a verdade é que talvez eu esteja melhor do que eu estaria se ainda continuasse com a mesma visão distorcida de quem eu sou. Talvez, eu esteja melhor agora vivendo longe daquilo que me colocava lá embaixo por apenas ser eu.
Não me cobre sentido, não me cobre coerência. Agora eu estou livre para ser hipócrita e fazer o que um dia eu critiquei, agora eu sou livre para não fazer o mínimo de sentido. Agora eu estou livre para apenas ser quem eu sou HOJE pois quem serei amanhã, só Deus poderá dizer!
Não quero mais me prender nas amarras de mostrar perfeição para os outros, de ser a bonequinha perfeita da modéstia e feminilidade. Eu sou as minhas mil e uma versões que conversam entre si e não tem necessidade de se comportar conforme os desejos de um grupo de pessoa.
Foge da minha mão fazer com que alguém me entenda, foge de mim e das minhas várias versões dar sentido as minhas palavras. Escorrega entre os meus dedos as opiniões que um dia eu tanto me importei. Eu sou uma eterna contradição e assim eu o serei da minha forma mais leve e dentro da minha cachoeira de confusidades.
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