Estou aqui há um tempão tentando colocar em frases com sentidos tudo aquilo que me tira de mim, tudo aquilo que aperta meu peito e da angústia a minha alma. Mas na verdade já não sei como.
Perdi o senso da sintaxe, perdi a noção da compustura e sentidos. Já não me reconheço nas linhas desconexas que vem à minha mente.
Abraço uma escuridão compusoria quando não me encontro mais por aqui. Me desepeço do sentido, mas me pergunto tem que haver sentido em palavras que são meros sentimentos de desabafo?
Uma vez conversando com um menino compartilhei com ele um dos meus textos mais profundos sobre a solidão (grande erro que cometo toda a vez que conheço um boyzinho novo, compartilhar os meus textos que são as profundezas da minha alma confusa). Acontece que esse menino começou a querer analisar meu texto. Posso com isso? ANALISAR MEUS SENTIMENTOS, ANALISAR MEU DESABAFO? Eu já sou minha hater numero 1 não preciso de mais um dizendo que não faço sentindo, que sou repetitiva e que não tenho conclusão. Eu sei disso tudo, afinal isso aqui é uma eterna confusidades.
Eu me perco nas palavras quando quero falar bonito, eu me perco nas palavras quando quero fazer sentindo porque na real eu não faço nenhum sentindo. E acho que talvez esse seja meu diferencial, NÃO FAZER SENTIDO NENHUM!
È me jogar nessa imensidão de palavras quando a angústia do meu peito for tanta, mas tanta que já não consigo suportá-la sem descarrega-la em palavras soltas por essa página de blog. Um blog que criei para não fazer sentindo nenhum pra ninguém, mas para ser meu depositório de aleatoriedades da vida.
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