Eu deixei que a carência e a necessidade de alguma forma ser amada e exclusiva me arrancasse de mim eu deixei que mes desejos carnais domissaem os desejos de minha alma, eu desejei que ME esvaziasse de mim.
È como se toda a minha essência correse para fora de mim, deixando aqui quase nada do que reconhecer e entender. Deixando uma carcaça de alguém que não sei bem quem seja, que não faço a minima ideia de onde surgiu, de alguém que tem valores completamentes diferentes dos meus.
Eu sai do meu corpo e deixei nele um monstro, sem força de vontade ou perscpectiva de alinhamento de si e dos outros.
Eu me opus as minhas vontades que de minhas nem sabia se eram mais. Eu me transformei na maior metarmofose das minhas ideias e dos meus valores.
Quem era eu? O que eu achO certo? O que eu achava errado? Eu já não sabia mais. Era como se o eu do passado e suas decisões tomadas e acertadas se perdessem, já não se quer mais se encontrar.
E nesse mar de confusidades diários eu fui me perdendo e não fui conseguindo me encontrar, eu fui me desfazendo e já não querendo me refazer. Eu fui percebendo aos poucos que já não queria me reecontrar, que já não desejava me descobrir.
Eu fui moldando o monstro que agora me dominava e aceitando que agora ele era eu, sem amarras, sem medos, sem desvaneios aquele monstro que aos poucos me dominou era a nova versão de mim mesma. Eu apenas o moldei, o adestrei, mas o aceitei e o abracei.
A verdade é que eu me perdi de mim e já não quero mais me encontrar!!
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