Eu me refaço e me redescubro todos os dias e nessas descobertas diárias as vezes tenho certo receio de onde irei parar. Tudo se mistura aqui dentro e se divide em vários pequenos atos que juntos podem de fato quem eu sou.
Mas quem eu sou depende da versão que hoje eu me encontro, pois hoje eu quero e amanhã talvez não queira mais, hoje eu me entrego e amanhã eu me recolho. Vai saber quem serei amanhã ?
Nessa minha eterna metarmofose eu vou me odiando e amando na mesma intensidade, vou me entendendo e me desconectando de mim.
Como se eu não reconhece as minhas versões anteriores e precisasse aprender amar a minha atual. O refazer as vezes nem é opcional, mas torna-se necessário em um processo doloroso de autoconhecimento.
O refazer-se é algo essencial para uma boa continuidade da vida, as reviravoltas de todos os dias vão mexendo com nosso interior e moldando o nosso futuro e mesmo em meio as minhas imensas confusidades eu me entendo como essa contradição que não tem obrigação de ser permanente.
Estou em eterno reecontro, ao compreender que há em mim há várias peles a serem usadas. Como a Fênix que renasce das cinzas eu renasço das cinzas que me colocaram, no subsolo negro de minha alma, eu subo as escadas da vida e me coloco no topo.
O meu lema é entender que vou cair, mas sempre me levantar mais alto que antes. É me refazendo constantemente que faço as pazes com todos os meus eus!
Realinhar em mim as expectativas de quem sou e quem eu quero ser, trazer de volta em minha mente as possibilidade que me alcançam. Eu sei que em mim há infinitas possibilidades e por isso me refaço aqui para aceita-las e ser a melhor a minha melhor versão .
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