Hoje eu olhei pro meu eu do passado, pro meu eu do presente e pro meu eu do futuro. Tentei entender tantas coisas sem sucesso! O pior dos meus erros foi tentar entender a mim mesmo e aos outros. Talvez eu morra sem entender algumas justificativas de outras pessoas como por exemplo colocar os erros de seres humanos que são ridiculamente IMPERFEITOS na frente de Deus que é lindamente PERFEITO. Eu juro que tentei entender, que procurei motivos que no passado e talvez nesse presente louco que vivemos eu tentei ser um deles, tentei viver em uma de suas desculpas, mas não vi sentidos. Minto, talvez eu até tenha visto diversas verdades nas palavras ditas, mas das verdades também vi mentiras e desculpas esfarrapadas. Eu procurei o eu do passado para ver onde exatamente ele tinha errado, qual foi a maior falha para deixar certas coisas acontecerem, aleguei talvez até que o FLASH realmente tinha feito uma cagada tão grande que mudou por total a linha temporal e por causa disso nos encontramos nesse presente meio louco. Mas isso tudo era eu tentando negar o presente sinistro no qual vivia, isso tudo era eu tentando imitar as desculpas esfarrapadas que eles estão acostumados a dar. Então, tentei mostrar uma, duas, três, quatro vezes como Deus não tem culpa de alguns seres humanos só fazerem merda e de serem tão imperfeitos, mas insisti tanto que alguém precisou me avisar que insistir era inútil e que eu devia era me desapegar do passado que aquilo que vivi morreu, que as pessoas mudaram e que eu devia era seguir em frente. Porém, tinha eu tanta culpa de simplesmente sentir demais e eles sentirem de menos? Quer dizer talvez eles também sentem demais, mas sentem de outra forma e nessa forma eu não estou inclusa. Eu só queria avisa-los que Deus ainda os está esperando, que é mais fácil eles se afastarem das pessoas do que deixar as pessoas afastarem eles de Deus. Mas do que adiantaria eu falar se no fim eu sou jogada para o lado e sou apenas mais uma boboca que pensa demais, sente demais, fala demais, exagera demais e insiste demais? O que me resta é avisar para o eu do futuro que no fim insistir é inútil que as coisas mudam, que as pessoas mudam que as situações fogem do seu controle e que as pessoas não vão entender a imensidão de Deus como eu entendo. O que me resta é transmitir com o olhar, sorriso e oração que as vezes, talvez o insistir não seja tão inútil assim!
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