Uma vez em uma das minhas sessões de terapia comentei com a minha psicóloga sobre um vazio que eu sentia quase que constantemente é como se algo em mim estivesse incompleto, era como se faltasse uma peça de quebra-cabeça, é como se eu fosse destinada a algo que ainda não aconteceu, mas afinal, o que tanto me falta?
Cheguei finalmente a conclusão que o que eu sinto falta todos os dias é do afeto particular, é do desejo de ser única na vida de alguém de ser a exclusividade, a particularidade da vida de alguém.
O pedaço que sinto falta são os sorriso bobos, as risadas faceiras a malemolência da intimidade compartilhada dos pequenos momentos que eu nunca vivi.
A angústia que vem em mim é a urgência dos sonhos sonhados e não vividos das incertezas de um coração aflito de medo despertado diariamente.
O encaixe do quebra cabeça que me falta não tem nome, sobrenome e muito menos um rosto. Ele é o desejo, o sonho os roteiros imaginários, ele é a minha ideia do desejo profundo do meu peito ele é meu destino que ainda nem conheci.
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