O silêncio da alma

Um breu

Um silêncio de alma

Um silêncio de uma sala.

Na escuridão do quarto em meio a diversas lágrimas.

Tudo indo para um lado que nunca se imaginou tudo se encaminha por caminhos misteriosos, que nunca se imaginou estar. Uma certeza segura no peito que em tudo nada será diferente, maluco e intenso. Tantas coisas sem sentidos, fingindo cada sorriso se misturando nas caras e bocas nas máscaras da vida.

Reconhecer pessoas, reconhecer nossos medos, entender quem nos agrega e quem não. Identificar para quem mostraremos o nosso silêncio ou quem só conhecerá nossa bagunça.

O silêncio da alma pode até nos assustar, mas é reconfortante, é familiar, é confortável. Nós começamos a desconfiar de quem só quer nossa bagunça e nunca nosso silêncio de quem só nos entende pela metade e se assusta com o inteiro.

Respeitar o silêncio da alma, faz com que nos reconectamos com aquele ser que se perdeu há tanto tempo no mais profundo da escuridão. Em meio as trevas, em meio aquele silêncio muitas vezes pertubador nos reconectamos com o nosso eu silencioso que de tão silencioso se encontra esquecido. Que esse silêncio seja mais do que assustador, seja mais que nossos medos segredos, seja mais que nossos anseios. Que esse silêncio seja nós por inteiro mostrando a imensidão que escondemos, mas que esse silêncio seja o ponto inicial para a transformação que tanto queremos!