Não sei como começar a definir sentimentos e angustias quando tudo vai dando tão errado. Mas quando olho as reações antigas as reações presentes me desfaço em orgulho próprio.
O mundo desmorou em mim, estou em meio aos destroços pedindo socorro e sem ninguém para me socorrer, mas aprendi que eu sou minha própria socorrista.
Eu não me basto, isso é besteira, mas eu me resgato. Descobri nas duras penas que não preciso de mais nenhum ser humano para me resgatar quando estou embaixo de destroços é que me recupero, me reconstruo e me devolvo.
Eu descobri que há em mim uma força surreal que nem eu mesma sabia que existia, que há em mim muito para aceitar receber tão pouco. Que os outros são os outros e nada dos outros me sustenta, que o que há de me sustentar está em mim e em mais ninguém.
Aprendi a aceitar o amor de quem me quer bem e ignorar o ódio de quem nada tem a oferecer. Preservar os bons, os que agregam os que me levam para frente os que entendem a minha necessidade ser eu.
Quando se rencontra com o amor próprio se recontroe o seu castelo interior que um dia foi destruido pela opinião alheia que hoje já não faz nem rachadura nas suas paredes.
Comments