Estamos no "Setembro Amarelo " que é uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio e por isso começou a se falar muito sobre doenças como depressão, transtorno de ansiedade, síndrome do pânico e afins. Por isso muitas pessoas começaram a se oferecer para conversar etc, apesar dos pesares até achei algo interessante se a pessoa que se ofereceu para conversar de fato entender de fato a real consequência desse " se oferecer para conversar".
Mas, quero falar aqui diretamente para os Cristãos, público no qual faço parte e tenho uma certa propriedade para falar. Queridos, apesar de sabermos que nossa rocha é Cristo vocês não estão livres de sofrerem qualquer tipo de doença psicológica! Então, não julguem o amiguinho que está de alguma forma deprimido e mande ele procurar Deus, mas seja CANAL de Deus na vida dele.
Digo isso pois sofro de ansiedade e fico EXTREMAMENTE deprimida na TPM. Sim, esses casos de depressão na TPM existem é só da uma pesquisada no google e vocês vão ver que não é FRESCURA. Bom, sou católica e vivo entre pessoas católicas e muitas vezes quando tive minhas crises recorri a alguns amigos da igreja que simplesmente me disseram para eu rezar, que eu precisava fazer mais orações que aquilo era falta de intimidade com Deus.
As pessoas nesse estado muitas vezes não conseguem nem rezar um pai-nosso e falar para elas que isso é "falta de oração e intimidade com Deus " é torturante pois ela se sentirá ainda pior, se fechara no seu casulo e ficará ainda mais longe de Deus. Já pensou em simplesmente ouvia-la e ser canal de Deus na vida dela? De ir rezar com ela, leva-la para um sacrário e colocar-se em oração junto com ela, já pensou que você pode ser o anjo dela naquele momento, que manda-la simplesmente ""rezar"" é desperdiçar a obra que Deus quer fazer através de você?
Pessoas muitas vezes precisam conversar com outras pessoas, precisam desabafar, partilhar, precisam ouvir a voz de DEUS pela boca de outro ser humano. Escute, ouça, aconselhe, pergunte e não mande apenas rezar. A oração é de fato de EXTREMA importância, mas muitas vezes é preciso um empurrãozinho para que a pessoa possa de fato andar com os próprios pés.
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